Cansado lyrics

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Quartel 469


[Zulu]
Cansado! De carregar este fardo pesado
De ser mais um escravo explorado por um Estado corrupto!
Por outro lado farto de quem a meu lado anda por interesse
E ao que parece só dizem "Faz esse, meu puto!"
Acredita, tou cansado dessa ironia
Dessa filosofia de vida que não quero para a minha, mano
Já farto da rotina, da monotonia, do dia a dia
Só queria libertar-me um bocado!
Tou cansado de ouvir boatos parvos com engates fracos
De gajos de nível baixo mas não engulo
Tou cansado de ver gajos tentarem deitar-me a baixo
Mas por outro lado acho só me metem mais duro
Tou cansado disso tudo e acredita, puto
Este mundo sujo só vai deixando este mano
Revoltado e farto deste meio absurdo onde tudo é postiço
E por isso, mano, eu tou cansado...


[Refrão]
Cansado de vos ver parados sem fazer nenhum
Esforço para mudar o mal que temos em comum
Motivados pela música oferecemos-te um...
Motivo para que não pares no tempo!


[Bellucci]
Cansado deste sistema mal ordenado
Que leva o meu povo a fugir e a bazar para outro lado!
De me sentir encurralado, emaranhado em problemas pouco simplificado
De ver-te aí, parado e sentado
Conformado mesmo achando que isto tudo é errado
Quanto mais o ponteiro anda, mais ando eu passado
Mais ainda de vos ver ainda todos no mesmo estado... cansados
De ver o conformismo alastrado como um vírus que vai deixando o meu povo viciado
E tu vais ficando cada vez mais adaptado
Na moleza que nem te deixa ficar revoltado
Tudo perde a piada e já nada é engraçado
O que antes era importante já não tem significado
Vou rimando e continuando como tu neste estado
Cansado deste cansaço e de tudo a ficar marado!


[Refrão]
Cansado de vos ver parados sem fazer nenhum
Esforço para mudar o mal que temos em comum
Motivados pela música oferecemos te um
Motivo para que não pares no tempo!


[Relax]
Cansado! Mas habituado, por isso, pausado
Aborrecido pelos bons tempos já serem Passado. Farto
De engolir sapos com sabor amargo
Desconfiado por ver nessa face um sorriso forçado
Irritado com essa inveja que vejo à flor da tua pele, triste
Comigo quando deixo em branco o papel
Confundindo quando te vejo falar mal e ser igual aos outros
Fodido ao ver amizades a desabar aos poucos
Apressado à pala de um quotidiano estranho
Baralhado com a relação entre o trabalho e o ganho
Estupefacto com este sistema de merda desiquilibrado
Revoltado com tudo e todos quando me sinto a ser pisado
Sozinho quando preciso de tempo e espaço, calmo
Enquanto escrevo e puxo mais um bafo
Deixo fluir o fumo mas continuo cansado à espera de um mundo com um novo rumo

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