Eminência Parda lyrics

by

Zeca Pagodinho


[Letra de "Eminência Parda" com Emicida, Dona Onete, JÉ & Papillon]

[Intro: Dona Onete]
Muriquinho piquinino, muriquinho piquinino
Purugunta aonde vai, purugunta aonde vai

[Refrão: JÉ]
Escapei da morte, agora sei pra onde eu vou (Onde vou)
Sei que não foi sorte, sempre quis tá onde eu tô (Aonde eu tô)
Não confio em ninguém, não
Muito menos nos po-po (f*ck the police, nunca!)
Dinheiro no bolso, meu pulso todo congelou (Yeah)
Foi antes dos show (Antes dos show)
Bem antes do blow (Antes do blow)
Tava com meus bro, antes do hype e os invejoso (Pow-pow-pow-pow!)
Escapei da morte, agora sei pra onde eu vou
Sei que não foi sorte...

[Verso 1: Emicida]
Ok
Eram rancores abissais (Mas)
Fiz a fé ecoar como catedrais
Sacro igual Torás, mato igual corais
Tubarão voraz de saberes orientais
Meu cântico fez do Atlântico um detalhe quântico
Busco em mim nos temporais (Vozes ancestrais)
Num se mede coragem em tempo de paz
Estilo Jesus 2.0 (Carai, Jesus 2.0)
Caminho sobre as água da mágoa dos pangua que caga essas regra que me impuseram
Era um nada, hoje eu guardo um infinito
Me sinto tipo a invenção do zero
Não sou convencido (Não), sou convincente
Aí, vê nas rua o que as rima fizeram
Da pasta base pra base na pasta, o mundão arrasta
Milhão, minha casta voa, ping-pong
Afasta bosta, basta, mente rasta vibra
Recalibra o ying-yang
Igual cineasta eu busco a fresta, ofusco a festa
Mira a testa, eu mando o Kim Jong, masta
Eu decido se 'cês vão lidar com King ou se vão lidar com Kong
Em ouro tipo asteca, vim da vida seca
Tudo era o Saara, o Saara, o Saara
Abundância é a meta, tipo Meca
Sou Thomas Sankara, que encara e repara
Pique recém nascido, cercado de checa
Mescla de Vivara, Guevara, Lebara
Minha caneta tá fodendo com a história branca
E o mundo grita: "não para, não para, não para"
Então supera a tara velha nessa caravela
Sério para fela, escancara tela em perspectiva
Eu subo, quebro tudo e eles chama de concerto
Eu penso que de algum jeito trago a mão de Shiva
Isso é Deus falando através dos mano
Sou eu mirando e matando a Klu
Só quem driblou a morte pela Norte saca
Que nunca foi sorte, sempre foi Exu (Uh)
Meto terno por diversão (Diversão)
É subalterno ou subversão? (Subversão)
Tudo era inferno, eu fiz inversão (Inversão)
A meta é o eterno, a imensidão (Ahn)
Como abelhas se ac*mulam sob a telha
Eu pastoreio a negra ovelha que vagou dispersa
Polinização pauta a conversa
Até que nos chamem de colonização reversa
[Verso 2: Papillon]
Não tem dor que perdurará
O teu ódio perturbará
A missão é recuperar
Cooperar e empoderar
Já foram muitos anos na retranca (Retranca)
Mas preto não chora, mano, levanta
Não implora, penhora a bandeira branca
Não cansa a garganta com antas, não adianta não
Foco e atenção na nossa ascensão
f*ck a opressão (Yeah)
Não tem outra opção
Até estar tudo em pratos limpos, sem sabão (Yeah)
A partir de agora é papo reto sem rodeio
Olha direto nos olhos de um preto sem receio
Dizem que eu cruzei a meta
Pra mim nem comecei
Cheguei, rimei, ganhei, sou rei

[Refrão: JÉ]
Escapei da morte, agora sei pra onde eu vou (Onde, onde)
Sei que não foi sorte, sempre quis tá onde eu tô (Aonde eu tô)
Não confio em ninguém, não
Muito menos nos po-po (f*ck the police)
Dinheiro no bolso, meu pulso todo congelou (Yeah)
Foi antes dos show (Antes dos show)
Bem antes do blow (Antes do blow)
Tava com meus bro, antes do hype e os invejoso (Po-po-po-po)
Escapei da morte, agora sei pra onde eu vou (Onde eu vou)
Sei que não foi sorte, eu sempre quis tá onde eu tô
[Saída: Dona Onete]
Muriquinho piquinino, muriquinho piquinino
Purugunta aonde vai, purugunta aonde vai
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